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domingo, 10 de julho de 2011

10ª ATIVIDADE: Temas transversais e aproveitamento de recursos didáticos em sala de aula.

Propomos uma saída de campo para uma turma de 9º ano para conhecer Xingó, Rio São Francisco.  Com o intuito de discorrer sobre a vegetação, a população ribeirinha e os impactos ambientais ali ocorridos. Nos propomos basicamene a trabalhar o tema transversal Mei ambiente. Como não é possível trabalhar o meio ambiente, sem entender as modificações que o ser humano faz, trabalharemos também a população ribeirinha
No retorno para a escola, seria interessante iniciar  a sistematização do conhecimento. Em círculo, os alunos devem expor suas primeiras impressões, tecer comentários e trocar informações com seus colegas. É hora de apresentar as fotografias e anotações feitas pelos alunos.
Depois desse trabalho inicial, os grupos devem se organizar e produzir o trabalho final, que pode ser apresentado na forma de seminários. O importante é que o material pesquisado seja utilizado para responder as algumas questões evidenciadas pelo professor e pela própria turma durante a saída de campo.

Assim, realizar uma atividade de trabalho de campo no processo de ensino e aprendizagem na escola, buscando um conhecimento integrado e interdisciplinar caracteriza a formação do professor engajado em suas práticas pedagógicas e, ao mesmo tempo, objetiva construir nos alunos um contexto de cidadania e análise crítica sobre seu espaço de vivência e de construção.


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Atividade 9 - Quadrinhos

      Muitos quadrinhos que lemos, ou que apenas ouvimos falar, possuem um conteúdo reflexivo e porpenso a análise.
     Dilbert é um engenheiro e trabalha em um empresa de tecnologia. Tem trinta e poucos anos, está um pouco acima do peso, devido ao trabalho sedentário, não abre a boca (que, aliás não tem) para contestações, e seu sonho e ser promovido e ter uma sala de verdade em vez de um cubículo. Seu maior traço de ousadia é sua gravata careta que fica excitada junto com o dono. Com Dogbert, o Chefe e outros personagens, ele está aí para satirizar a burocracia e os absurdos do mundo corporativo. As tiras Dilbert foram criadas em 1989 pelo estadounidense Scott Adams e hoje são publicadas em mais de dois mil jornais em todo o mundo.


 
    O que podemos perceber no primeiro quadrinho é a questão da mais-valia, ou seja, a realização de um trabalho, onde o mesmo não é recompensado com o mesmo valor.
     A sociedade competitiva nos faz aceitar sem muita dificuldade as condições IMPOSTAS, uma vez que o emprego se torna algo mais difícil de se alcançar nos dias de hoje. Muitas vezes, se torna necessário o sacrifício das horas no lar em troca das "horas extras de trabalho" para no final do mês "ter um dinheirinho a mais", já que mais e mais os salários vão sendo reduzidos ao limite da sobrevivência.
     Já o segundo quadrinho trabalha a dificuldade que os trabalhadores têm de reclamar seus direitos. A burocracia se mostra como um entrave para as reivindicações dos trabalhadores. Essa barreira se mostra como intrasponível, fazendo, as vezes, com que o trabalhador desita de ir até o final.
     A partir disto, podemos mostrar a questão da desigualdade da distribuição de renda e como isso afeta a realidade nossa e dos alunos, as implicações no espaço e na sociedade.

Atividade 8 - Vídeos e Imagens

     Muitas vezes vemos imagens que nos chocam, ou ouvimos músicas com letras fortes e nem se quer nos damos conta de que ali existe uma mensagem.
     O objetivo desta atividade é trazer ao aluno questionamentos sobre o que ele vê e/ou escuta. É necessário mostrar que existe um valor informativo e que esta mesma informação pode ser destrinchada.
     O vídeo aqui postado, é o vídeoclip da música "Quando a Maré Encher" da banda Nação Zumbi.
Nação Zumbi é uma banda de Recife-PE, que em suas letras, retratam não só a questão social, mas também a questão cultural, mesclando estilos de músicas regionais como o maracatu, por exemplo, ao som do Rock.







"Fui na rua pra brincar, procurar o que fazer
Fui na rua cheirar cola, arrumar o que comer
Fui na rua jogar bola, ver os carros correr
Tomar banho de canal quando a maré encher

Quando a maré encher, quando a maré encher
Tomar banho de canal quando a maré encher
Quando a maré encher, quando a maré encher Tomar banho de canal quando a maré encher

É pedra que apóia a tábua, madeira que apóia a telha
Saco plástico prego, papelão
Amarra corda, cava buraco
Barraco: moradia popular em propagação
Cachorro, gato, galinha, bicho de pé
E a população real convive em harmonia normal
Faz parte do dia dia banheiro, cama, cozinha no chão
Esperança, fé em Deus, ilusão.

Quando a maré encher, quando a maré encher
Tomar banho de canal quando a maré encher
Quando a maré encher, quando a maré encher
Tomar banho de canal quando a maré encher

Fui na rua pra brincar, procurar o que fazer
Fui na rua cheirar cola, arrumar o que comer
Fui na rua jogar bola, ver os carros correr
Tomar banho de canal quando a maré encher

Quando a maré encher, quando a maré encher
Tomar banho de canal quando a maré encher
Quando a maré encher, quando a maré encher
Tomar banho de canal quando a maré encher
Quando a maré encher, quando a maré encher"

terça-feira, 14 de junho de 2011

Atividade7 - Vídeo em LIBRAS


À partir desse vídeo, podemos trabalhar em sala de aula os assuntos relacionados ao meio ambiente e a preservação ambiental.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Atividade 6 – Jogos e Geografia


APRENDENDO GEOGRAFIA COM OS JOGOS: BATALHA NAVAL.

Destinado a alunos de 9º ano do ensino fundamental.

OBJETIVO – O objetivo desta atividade é mostrar para os alunos que utilizando um jogo simples, mas sem dúvida, atraente como o Batalha Naval, se torna possível o estudo das mais diversas facetas da Geografia.

PROCEDIMENTOS – Primeiramente devos ter a noção de os alunos são pertencentes ao 9º ano (antiga 8º série), logo, um dos temas abordados neste ciclo seria a questão Geopolítica, aqui tomada pelas questões da estratégia e do planejamento.
            O Jogo será acessado pelo site http://www.coquetel.com.br/jogar.php?id=9633.
            Antes de mais nada devemos ter em mente que o Batalha Naval é um jogo que trata de conflito e tal ponto se mostra mais do que evidente. Entretanto, os conflitos são gerados por interesses dos mais diversos possíveis, sejam eles econômicos e/ou ideológicos.
            Para ser o vencendor, é necessário que o inimigo seja derrotado, mas para derrotá-lo é necessário estratégia e planejamento. Antes de mais nada é preciso notar a presença de dois territórios: o seu e o do inimigo. O território é uma categoria geográfica que trabalha antes de mais nada as relações de poder e como essas relações modificam o espaço. Sendo assim o jogador possui um território para comandar, nesse caso, para dispor sua frota naval, distribuindo da melhor maneira possível os navios dentro do espaço comandado. A partir deste ponto percebemos que a gestão do território está intimamente ligada a questão da distribuição espacial.
            Distribuir os navios é um desafio, mas distribuir as bombas é algo mais complicado. Nesse batalha naval cada jogador tem o direito a três (3) disparos por rodada. De início pode parecer algo bom, mas que na verdade não o é, pois existe o fator tempo. A rodada de cada jogador é marcada pelo tempo, logo o mesmo precisa pensar rápido para saber onde depositar suas bombas e como as depositar, podendo ser bem distribuidas no território inimigo ou agrupadas em um determiando ponto. Com isso percebemos um outro aspécto da gestão do território: o fator tempo-espaço.
            O espaço é algo que se modifica com o tempo. Os processos históricos mostram como tal espaço foi e continua a ser modificado pelo o homem e pelos fatores naturais no decorrer cronológico, os lugares visitados, observados por nós não serão os mesmos daqui a vinte anos. Para isso, se faz necessário que o planejamento se de em um determinado espaço dentro de um determinado tempo, onde, dentro do jogo analisado, pode atrasar a vitória ou acelerar a derrota.

CONCLUSÃO – Os alunos aprendem nas aulas de geografia certos conceitos e certas categorias que muitas vezes passam batidas diante dos mesmos. O jogo trará a tona a importância da ciência geográfica dentro de um das suas várias facetas e com isso podemos levantar a seguinte pergunta ao aluno: para que serve a Geografia?.
            Essa pergunta tenderá a levantar discursões, já que, muita das vezes a Geografia é apresentada como uma ciência fosca, sem brilho, e com isso o aluno poderá ter um novo olhar para com a Geografia, percebendo que tanto para guerra, quanto para a gestão de uma cidade ou de um país, a Geografia possui uma grande importância e que não deve ser despresada.

O JOGO – O jogo possui um tutorial animado que auxilia bastante o professor para que este não demande de muito tempo para explicar as regras.
            Pode ser jogado no modo jogado versus computador ou na versão multiplayer onde duas pessoas podem se infrentar.





TEMPO PREVISTO E MATERIAIS – O tempo previsto é de uma a duas aulas, e os materiais necessários serão apenas os computadores. Auxiliará bastante se a instituição possuir um laboratório de informática.

Atividade 5 - Dinâmica

CONHECENDO A COMPOSIÇÃO DO SOLO E SUAS DIFERENTES TEXTURAS
1. PÚBLICO SUGERIDO: Alunos à partir do segundo ciclo do ensino fundamental.
2. OBJETIVOS: Atendendo aos Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais para o segundo ciclo do ensino fundamental (BRASIL, 1997), o objetivo desta experiência é a comparação de diferentes tipos de solo, para identificar suas características comuns: presença de água, areia, argila que variam em proporção na constituição de cada solo. No segundo ciclo é importante a apresentação do solo aos alunos.
3. MATERIAIS: Amostras se solos diferentes. [Pedir a alguns alunos (5 a 8) trazerem de casa cerca de meio quilo de qualquer solo numa sacola plástica].
grupo 1
2 copinhos (de café) com pedrinhas (bem pequenas – até 6 mm de diâmetro).
4 copinhos (de café) com areia grossa (de construção).
5 copinhos (de café) com areia fina (de praia ou areia de construção peneirada).
1 copinho (de café) com argila de modelar ou solo argiloso, previamente seco triturado.
1 a 2 copinhos (de café) com água (É mais interessante fazer com apenas 1, para que o solo não fique tão encharcado como na foto.
1 bacia ou uma travessa de plástico.

Obs: A argila pode ser seca em forno convencional ou exposta ao sol e triturada com garrafa de vidro ou rolo de macarrão.
grupo 2
1 copinho (de café) com areia grossa (de construção).
1 copinho (de café) com areia fina (de praia ou de construção peneirada).
7 copinhos (de café) com argila de modelar ou solo argiloso, previamente seco e triturado.
1 a 2 copinhos (de café) com água (também recomenda-se fazer com apenas 1).
1 bacia ou uma travessa de plástico.
Obs: A argila pode ser seca em forno convencional ou exposta ao sol e triturada com garrafa de vidro ou rolo
de macarrão.
4. PROCEDIMENTO :
Os alunos deverão ser divididos em dois grupos (caso a turma seja muito grande dividir em quatro grupos). Cada grupo receberá materiais diferentes. Os alunos deverão fazer a união e mistura homogênea dos materiais recebidos dentro da bacia. Os grupos formarão “solos” de diferentes composições granulométricas. É interessante forrar as mesas com jornal para não sujar demais a sala de aula.
O primeiro grupo criará um “solo” arenoso.

O segundo grupo criará um "solo" argiloso.



Os alunos deverão tatear seu “solo” e descrever numa folha de papel a sensação percebida ao manuseá-lo. Em seguida os grupos devem lavar as mãos e trocar suas bacias, de modo que manuseiem um solo de constituição e textura diferente daquela que eles criaram e assim possam perceber a diferença, anotando novamente a sensação. Estas anotações servirão de base para a resolução das questões propostas na
atividade A.
5. ATIVIDADES:
A) O professor pode providenciar os materiais ou pedir que os próprios alunos providenciem, mas antes disso seria interessante pedir a eles, que citassem os elementos existentes no solo numa folha de papel, recolhida posteriormente pelo professor. Depois de realizada a experiência, cada aluno receberá novamentE sua folha e escreverá ao lado da resposta anterior a sua autocorreção sobre os elementos de um solo; respondendo no verso as questões abaixo:
A.1) Porque alguns solos são ásperos e outros são mais macios e pegajosos?
A.2) Quais as semelhanças e diferenças percebidas entre os solos através de seu manuseio e
observação?
A.3) Cite alguns elementos que podem estar presentes no solo.
A.4) Estes elementos estão em mesma quantidade?
B) Fazer a classificação dos solos trazidos de casa através da descrição de suas características granulométricas (percebidas principalmente através do tato e visão, e também pela audição) e posterior comparação entre os solos descritos.

Obs: essa dinâmica foi copiada do site do Projeto de Extensão Universitária Solo na Escola

domingo, 29 de maio de 2011

Educação não é caridade.



Apesar de pertencer ao estado do Rio Grande do Norte, sua realidade não é muito diferente da de muitos outros professores do estado de Sergipe, do Nordeste e do Brasil. Vemos uma educação sucatiada, que pouco a pouco se mantém estrechando para sobreviver... até parece que professor esta na sala de aula por caridade... "Brasil, meu Brasil brasileiro..."